terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dores do silêncio

Não somos obrigados a falar...
Perguntas não exigem respostas!
Mas também não temos o direito de obrigar ninguém a dizer o que não quer naquele momento.
A condição de ser livre nos permite ir além, ultrapassando os limites das simples relações humanas e alcançando maturidade...
É difícil a situação quando queremos ouvir o que o outro pensa, sente, faz e o que se apresenta não é nada mais que o silêncio do outro. O calar vem carregado de mistério, de suspense, de surpresas. E não é fácil esperar o tempo daquele que está por falar; e isso se ele quer falar.
O exercício de saber ponderar situações, de respeitar o tempo diferente do nosso, é fundamental pra qualquer relacionamento. Cada um tem o seu momento e sua forma de crescer e o silêncio pode ser aí sinal de que tem algo sendo amadurecido.
Não compete a gente julgar o silêncio alheio. Na vida é assim: precisamos esperar por aquele que ainda não chegou e aprender com o outro que já semeou; e quem sabe o silêncio aí, bem no lugar que é próprio dele, dentro de cada coração humano, possa dar um sentido e um caminho bem sincero pras nossas interações.
Que o bom Deus nos ensine a compreender e crescer com o silêncio do outro.
Virgem do silêncio. Rogai por nós!

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